quinta-feira, 3 de abril de 2008
Não me odeio por te querer!
Não mesmo, que culpa tenho, se o meu coração acha que você é tudo que eu preciso? pelo menos você tem muito do que eu aprecio. Sinceridade, você diz aquilo que muitas pessoas não seriam capazes de dizer. Você tem outra capacidade: a de me "arrancar" sorrisos, arrancar entre aspas, porque ao seu lado, eles saem tão naturalmente, que eu não os poderia definir como arrancados. Enfim... sabe o que me desagrada? Saber que tudo que eu sinto, todo o afeto que reservo a ti, não me é retribuído, não que eu goste de você esperando algo em troca, porque se o fosse, não seria tão verdadeiro. Gosto de você, pelo uma simples necessidade de te querer bem. Sinto raiva por você ser tão burro, porque não me nota? Que falta eu tenho para contigo, que não sou digna de uma chance? Sabe, por muito tempo me calei, esperei por aquele dia ilusório, de que você, mesmo a contra gosto, me daria uma chance de te "amar". Mas, os dias passaram, e tudo que me torno, é mais uma amiga tua. Você não tem idéia, de quantas noites fui dormir pensando em você... no tempo que eu dedico escrevendo-te versos plenos, cheios de ternura, de desejo de lhe fazer bem, você não o sabes disso, porque é tão tolo que não me enxerga, não me vê! Teus olhos passam por mim, e enxergam apenas a amiga que sou, mas não a amante, enamorada por teus beijos que eu poderia me tornar. Te querer não me contentaria. Queria mesmo era que você também me quisesse. Sabe, acho ridículo, ficar com esse nó na garganta, com esse turbilhão de sentimentos engasgados em mim. Mas é assim que me sinto, aprisionada por um sentimento que tantos definem como libertador. Aprisionada por essa paixão que me suga a viscosidade da pele, e o sorriso sincero dos lábios. É assim que passo minhas horas longe de você: lamentando a ausência que tu me causas!
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