sábado, 2 de julho de 2011

Comentário filmelístico =)


-Em um distante segundo lugar, uma Ferrari.

Ontem assisti perfume de mulher, um filme realmente inspirador! A história intercala maravilhosamente os destinos de dois personagens muito distintos e que se complementam genialmente Frank Slade (Al Pacino) e Charlie Simms
(Chris O'Donnell). Aquele vive um dilema sobre o sentido de continuar existindo e planeja uma turnê de prazeres que culminaria com seu suicídio, e este um teste de integridade.
O mais bonito do filme não são apenas a ótima interpretação dos atores, o cenário de NY que me encheu os olhos com toda sua diversidade nem o tango entre Slade e uma desconhecida - Donna. Isso é realmente interessante, mas nada se compara aos valores morais transmitidos pelo diretor ao público. Não é só mais uma história de alguém que redescobre um objetivo para viver ou de um jovem que ganha auto confiança. Quando o coronel Slade aperta a mão de Charlie e diz "filho, aqui começa a sua educação" não imaginava que ela se estenderia a mim. O que um ensina ao outro não é apenas os prazeres que o dinheiro pode comprar - uma boa viagem, um bom hotel, um bom restaurante e a companhia de uma mulher, mas o v
alor dos nossos relacionamentos. Uma pessoa sem amigos e família perde o senso de pertencer a sociedade e não se sente mais útil, mas a história questiona ainda esses mesmos relacionamentos e sociedade que julgamos essencial. Afinal, somos nós quem formamos essa sociedade preconceituosa, relativa e amoral. Somos nós que podemos torná-la mais compreensiva e inteligente.
Que tipo de pessoa você é? Porque segundo Slade existem duas: as que enfrentam as dificuldades e as que fogem. O filme talvez fale sobre fazer a coisa certa. E ela está longe de está ligada aos "princípios" que aprendemos. Vivemos em um mundo onde os mentirosos e corruptos são favorecidos diante dos humildes e ignorantes. Onde o famoso "jeitinho brasileiro" faz de nós sacanas ou sacaneados o tempo todo. Pessoas que orgulham-se em discursos honrados, mas que são podres na verdade.
Não falo apenas dos políticos, ou das pessoas famosa
s... falo de nossos vizinhos e de nós mesmos. Que tipo de pessoa eu sou?
Mas não estou aqui para levantar julgamentos ou dizer como as coisas devem ser, estou convidando-os a pensar, só isso. E pensando podemos chegar a conclusões completamente distintas, mas que funcionem para cada um perfeitamente. Porque não somos exatos, não precisamos ser colocados em uma forma, nós só precismos estar feliz com nós mesmos e fazer a coisa certa. A coisa certa que cada um sabe o que é.
Toda maioria é burra, ouvi isso uma vez e pensando a respeito.
.. concordo com uma ressalva, toda maioria , que chegou a um
a conclusão sem a reflexão no que estava sendo proposto, é burra. Você tem um cérebro e deve usá-lo sempre, só assim descobriremos nossos limites e nossas coisas certas. Só assim poderemos assim como Charlie nos mantermos íntegros e não buscar f
avorecimentos em cima do fracasso alheio. E isso vai tão além da vida profissional, isso é em tudo.

TUDO.
-Se você errar ou se atrapalhar, continue dançando!
;)

Laryssa Galdino

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