domingo, 30 de novembro de 2008

Entendendo Eu Mesma Só Um Pouquinho.

As pessoas têm um consenso ao dizer que as mulheres são estranhas, que TPM é frescura e que dor-de-cabeça é desculpa pra quando ela não está afim de fazer sexo, ir ao cinema ou fazer qualquer programa que normalmente considera maravilhoso. Mas isso não é verdade. Dizem também que somos todas possessivas, que conseguimos tudo que queremos, que derrubamos 100 milhões de homens só com um olhar. (E a menos que sejam usados efeitos especiais de cinema, isso também não é possível).

Dizem que não existe mulher feia, apenas mal arrumada. E com isso eu concordo. Mas a verdade é que não há mulheres iguais. Algumas adoram decotes, outras preferem gola alta, umas querem ver homens lutando e outras preferem contar histórias pra seu filho dormir. São tantos gostos incomuns, somos tão diferentes. E porque nos colocam tudo num saco só? Eu sei, você deve está dizendo que TODAS as mulheres também espalham por aí "que homem é tudo igual", mas eu também disconcordo. Mas deixando TODOS os homens e algumas mulheres de lado, quero ser bem egocêntrica e falar só de mim.

Refletir como sou, porque acho que muitas vezes me calo, mas uma das formas que acabo encontrando de me expressar é escrevendo e isso, de cara, não é uma coisa que toda mulher gosta de fazer. Ontem eu ouvi a frase "eu não tenho pena de ninguém" - de um homem, e eu respondi : "pois eu tenho". Me sinto triste com a desgraça dos outros, porque quase sempre me imagino no lugar daquela pessoa e por isso gostaria de poder ajudar, mas não me considero fraca por pensar assim, por "sentir pena de alguém", eu concordo que na vida cada um faz suas escolhas e o fato de me compadecer não me obriga a intervir. Mas eu sou livre pra sentir! Sentir raiva de gente sem educação, sentir ciúme de quem amo, sentir uma invejinha vez ou outra. Sim, eu sinto inveja, mas não do tipo "grrr, porque ela se dá bem e eu não???" Nada disso! Tenho uma inveja que considero motivadora, quando vejo que alguém foi bem sucedido em algo, então penso : "poxa, fulana conseguiu, então isso não é impossível, posso conseguir também" ... Sim às vezes eu me comparo com os outros, mas não me menosprezando, nem falando "é, eu sou cool tenho isso, aquilo e num sei o que e ela não teeem". Eu me comparo apenas para alimentar meu vício da observação. Adoro ficar olhando o jeito das pessoas andarem, sorrir, se vestir, como lidam com dinheiro, com o amor, com a família. Eu sou viciada em olhar para todo ser que respira e está no raio de alcance de minha visão.
Adoro a discussão, acho que duas pessoas que se expõem não têm medo de defender suas idéias e aderir a novas. Não gosto de radicais, de quem se acha sempre O correto, independente e bem sucedido. Gosto de pessoas que não ficam "se gabando" dos bens que possuem ou das habilidades que lhes compete. Não me interesso por quem acha sempre que suas piadas são as mais engraçadas, que sua vida é perfeita e que TUDO ao seu redor é melhor que a humanidade restante (aqueles que sempre ficam contando vantagem etc e tal.)
Eu me acho uma pessoa legal, e li uma vez que pessoas que gostam de falar sobre si mesmas têm personalidade, então eu considero que tenho, embora eu não entenda muito o que é ter ou não ter personalidade. Porque alguns definem que é ser você mesmo sem ser influenciado por ninguém, mas isso é improvável, todo mundo é influenciado por alguma coisa na hora de se vestir ou de escolher alguma coisa, ou de tomar uma decisão. Mas dentre as coisas que entendo sobre a falta de personalidade é que existem pessoas sem opinião própria, que preferem crescer à sombra de quem tem coragem pra se arriscar e isso definitivamente deve ser um bom exemplo de quem não tem personalidade.
Eu adoro ouvir música quando estou fazendo qualquer coisa, e quando me perguntam que estilo musical eu gosto, como se isso fosse definir a qual grupo de pessoas eu pertenço, respondo (e inventei essa resposta agora) que meu gosto musical é a música que eu estiver afim de ouvir no momento. Que o meu prato preferido é o que suprir minha fome e o dinheiro poder pagar, que o meu lugar é onde eu me sinto feliz e que a igreja nem sempre é uma forma de controlar as pessoas - algumas, como eu, acham que é um lugar legal.
Laryssa Galdino
em
Ainda Há Tanto a Descobrir Sobre Mim Mesma.

2 comentários:

Filipe disse...

Oi Laryssa ^^.
Foi mto legal te conhecer melhor nesse seu texto. Eu tb acho q vc eh uma pessoa legal, basta ler seus textos p perceber isso. É diferente dos outros blogs q as pessoas soh fazem reclamar dos seus problemas e não chegam a lugar algum. Eu vejo q nos seus textos sempre tem uma reflexao e uma idéia construtiva.
Huum, eu gostaria de escrever um post desses tb falando como eu sou ^^. Mas fica p outro dia.
Ei, uma pergunta p vc refletir. Estou tao filósofo ultimamente, não? Lah vai : 'No seu blog, vc escreve pq gosta ou vc gosta pq escreve?'. kkkk, essa eh dificil.
Bjo amiga escritora.
Te adoro

Laryssa disse...

kkkkkkkkkkkk essa é difícil mesmo hein, acho que eu gosto de escrever, e escreve sobre o que vivo. :D

Tente escrever qualquer dia, vc consegue, sei que consegue :)

Valeu amigo ^^