sexta-feira, 11 de julho de 2008

Termos de Um Acordo

Um colega da faculdade me perguntou o que eu escrevia. Afinal, que caráter literário respaudam meus textos? não pensei muito e respondi, com um pouco de insegurança, que se tratavam de crônicas. quando cheguei em casa, apressei-me a pegar um de meus livros de literatura do ensino médio, e procurei a definição de crônicas, encontrei algo que definia muito aproximadamente as coisas que eu escrevera! Na minha versão, as crônicas são textos curtos, gostosos de ler e com poucos personagens. Que apresentam minha visão subjetiva de mundo, sendo ora severa e ora leve, como o bater de asas de uma borboleta. Acabo por falar verdades num tom de brincadeira, entregando um pouco do que sinto, misturando meus personagens comigo mesma e ora apenas inventando... flutuando, imaginando, escrevendo o que me vem a cabeça. Fiquei feliz de ser cronista, ou está me tornando uma, eu não gosto de me declarar poeta, até porque hoje em dia, como disse este meu colega "Qualquer um que rima pé com jacaré, se diz poeta". Mas cronista é diferente, não tem cronista em toda esquina. E por falar em esquina, me lembrei de como os limites são engraçados. Quantas vezes um passo poderia mudar toda nossa vida, pra melhor certamente, no entanto, preferimos nos apegar aos ilusórios limites e fronteiras. Paramos por medo ou por cautela, não sei. Hoje eu desejei por um instante que aquela esquina estivesse mais próxima de mim, que seus limites coincidirem com as minhas premissas. Mas foi só por um momento mesmo, foi só um pensamento que me passou pela mente. Que passou!
Vi tanta coisa essa semana. Parei pra descrever um pouco do que via, mas nada suficientemente profundo pra se escrever em algum lugar. Lembro-me apenas dos detalhes que meus olhos filtraram, da menina que delicadamente, com suas unhas pintadas de renda e florzinhas vermelhas, enrolava a fita de de seu corretivo que soltara há um instante. Pensei como ela era paciente, se fosse eu... bem, se fosse eu, talvez o deixasse pra lá. Mas ela tão perseverante o concertou e se pôs a usá-lo várias e várias vezes.
Laryssa Galdino

3 comentários:

Filipe disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Filipe disse...

Oi Laryssaa \o/
Oiii. Tu tinha sumido uns dias, daí eu tinha parado de vir aqui =S. Mas vc voltou =D. q bom.
Bom, no momento eu to sem tempo p comentar os teus post. Mas eu li eles e vou comentar assim q puder.
Mas eu tava lendo esse e me senti desafiado com a frase "Qualquer um que rima pé com jacaré, se diz poeta".
Daí eu decidi fazer uns poeminhas com rimas p virar poeta também. Vê aí:


Laryssa e o Jacaré

Um belo dia Laryssa estava caminhando a pensar
'O que farei hoje na minha aula de bordar?'.
Pensou em desenhos, viagens, paisagens,
mas a imagem que queria ainda estava a vir.
Então parou por um momento, lhe veio o pensamento, junto com um sentimento que só existia ali.
Logo lhe veio um sorriso tão singelo, mas tão belo que só ela saberia dizer porquê.
Viu a forma de um jacaré, do tamanho do seu pé.
Mas não um jacaré do mal, que come gente e coisa e tal, um bicho legal, especial, que traria vida ao seu bordado no final.
Chegou na aula, começou a bordar, brincar, se divertir como nunca havia feito antes. Ao final sorriu com o mesmo sorriso que havia feito outrora.
Então pensou, seu olhar suas mãos buscou e se lembrou da frase que um amigo comentador lhe contou :"vctemomundoabordar".

Aeeew. kkkk, ficou legal né =D. Achei q tu ia gostar ^^.
Bjo Laryssa, depois eu comento teus recados direitinho. Ahh, hoje eu comi uma lasanha de frango, tu jah comeu? eh uma dilicia ^^
Bjo amiga cronista ^~

Laryssa disse...

ooooooooooooow
eu adoreeei ^^

vc eh um poetaaaa

=D

=***