Algumas pessoas acreditam que a parte mais difícil de um relacionamento é o conviver. Porque quando a gente passa um tempo a mais com alguém, percebe aquilo que não se notaria de outra forma, se não: convivendo.
Mas não tem sido algo difícil pra mim, na verdade, eu gosto de cada coisa que descubro sobre ele, gosto de como ele me irrita, e quando exige minha atenção, e quando me faz paparicá-lo para isso ou aquilo. De cada detalhe que o pertence, e cada gesto singular (seu). Gosto de tudo que eu vejo, de tudo que eu sinto, de tudo que eu escuto, de tudo que assistimos e de tudo que fazemos.
Eu sei que outros tantos diriam que tudo no começo é muito bom, mas eu não considero que estamos no começo, ou no segundo ato, ou em qualquer outra posição que se dividam os relacionamentos. Na minha concepção, estamos apenas vivendo, e fazendo as coisas que gostamos.
Quando a gente se beijou a primeira vez, eu senti que tinha encontrado algo realmente único e especial, senti que a vida continuou naturalmente dia após dia, e que nesses dias que já se passaram e somam todos quase um mês, ele foi conquistando um pouco mais de tudo em mim.
Conviver com ele, observá-lo, ser irritada por cada absurdo que ele comete de propósito pra me tirar do sério... é fascinante, ou como gostamos de definir: é extraordinário.
Não pelo fato de ser como é, ou nos lugares que estamos... apenas por ser com ele. Apenas por ser com nós dois juntos, é por isso que é tão bom.
Não tenho medo de descobrir seus defeitos, não tenho medo de mostrar os meus... o futuro é uma visão de calmaria, uma coisa que de fato não me preocupa. O presente, é uma obra dos deuses, uma aventura de RPG que só você poderia narrar. Algo a ser apenas vivido sem pressa, sem estágios. Sem definições que limitem o quanto tempo pode durar a nossa felicidade.
Quando estou contigo, o mundo não se torna apenas um ouvinte, mas também o terreno de nossos sonhos, as moradas e os destinos de nossos planos.
Laryssa Galdino
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