Enquanto ela cozinha escutando uma música linda da Ana Carolina, pensa em como serão os dias que estão por vim. Existem muitos planos, ela chega a se sentir um pouco sozinha e medrosa. Existe tantas portas abertas, mas qual delas ela vai seguir?
No cômodo dos fogões e geladeiras, tem uma janelinha bem acima da pia onde ela acabou de lavar os pratos. Dessa janelinha dá pra ver um pedacinho do céu nublado que anuncia o inverno de nossas vidas. Como eu queria que já fosse primavera!
Não é estranho que a vida de uma pessoa mude tanto?! Mas talvez isso seja bom, pelo menos ela não tem um vida monótona e sem graça.
Sabe aquela música dos Beatles "Nothing's gonna change my world" ? às vezes ela acha que essa é a sua música, só que ao contrário. Às vezes parece que qualquer coisa pode mudar o mundo em que ela vive. Um dia eu amava uma coisa e tinha até o doutorado tudo pensado. No outro ela percebeu que era capaz de muitas coisas, dentre elas: fazer novos planos!
Ela deixou tudo de lado em busca de uma coisa que ainda não encontrou. Desde sempre as pessoas lhe diziam que viam nela um futuro brilhante. Eu nunca entendi porque. Ela não têm nenhum atrativo, nada que pudesse revolucionar o mundo. Nada de ideias geniais, nem talentos rebuscados para qualquer coisa. Como é que um pessoa dessa tem tanto brilho e sucesso no futuro?
Quando eu era mais nova, na escola me disseram que eu não podia ser escritora. Porque escritores são quietos vivendo em seu próprio mundo e eu era muito extrovertida. Mas ora! Que me importa?! Posso ser um outro tipo de escritora não?! Talvez um tipo que fale mais.
No cômodo dos fogões e geladeiras, tem uma janelinha bem acima da pia onde ela acabou de lavar os pratos. Dessa janelinha dá pra ver um pedacinho do céu nublado que anuncia o inverno de nossas vidas. Como eu queria que já fosse primavera!
Não é estranho que a vida de uma pessoa mude tanto?! Mas talvez isso seja bom, pelo menos ela não tem um vida monótona e sem graça.
Sabe aquela música dos Beatles "Nothing's gonna change my world" ? às vezes ela acha que essa é a sua música, só que ao contrário. Às vezes parece que qualquer coisa pode mudar o mundo em que ela vive. Um dia eu amava uma coisa e tinha até o doutorado tudo pensado. No outro ela percebeu que era capaz de muitas coisas, dentre elas: fazer novos planos!
Ela deixou tudo de lado em busca de uma coisa que ainda não encontrou. Desde sempre as pessoas lhe diziam que viam nela um futuro brilhante. Eu nunca entendi porque. Ela não têm nenhum atrativo, nada que pudesse revolucionar o mundo. Nada de ideias geniais, nem talentos rebuscados para qualquer coisa. Como é que um pessoa dessa tem tanto brilho e sucesso no futuro?
Quando eu era mais nova, na escola me disseram que eu não podia ser escritora. Porque escritores são quietos vivendo em seu próprio mundo e eu era muito extrovertida. Mas ora! Que me importa?! Posso ser um outro tipo de escritora não?! Talvez um tipo que fale mais.
Laryssa Galdino Tertuliano