Talvez poucos entendam quando eu digo da absoluta necessidade que tenho de escrever. Confesso que tentei algumas vezes formular alguma idéia com um pouco de sentido e que nos trouxesse algum tanto de reflexão considerada, mas enquanto eu pensava diante da tela do computador, apenas frases feitas e figurinhas repetidas me vieram aos dedos.
E por pensar tanto, mergulhei numa descoberta de o quanto eu sou e de o que sou e das quantas coisas que eu apenas escrevo-falo-penso... mas se perdem logo depois. As palavras, as pessoas... eu gosto tanto de observá-las. (É, se você me pegar de olhos vidrados para algum lugar não estou fazendo nada, se não observando). E mesmo apesar de tanta sabedoria e observação, percebi como sou hipócrita em alguns tantos momentos da minha vida.
O objetivo do post não é me expor, nem me difamar, é só escrever e isso me será o bastante. Olhando as pessoas eu aprendi-descobri algumas coisas, a mais importante, eu considero nesse momento, é que somos todos muito diferentes e não importa o quanto eu me policie e evite, sou capaz de cometer os mesmos erros de qualquer um que eu possa ter criticado. Mas não é por dizer que os posso fazer que eu os farei... se é que me entendem.
Não fui falsa com as pessoas, por favor, se algum amigo meu estiver lendo isso, não me interprete mal... a verdade é que só fui hipócrita comigo mesma. Já perdi as contas de quantas vezes me substimei, me tranquei em vão, até decidi não usar palavras como: nunca, jamais ou qualquer uma que me comprometa com algo que eventualmente eu não possa cumprir, e confesso também que andei errando menos depois que troquei as loucas juras de amor por sinceros "eu adoro está perto de você e gostaria de sempre poder sentir isso", me sinto mais aliviada em não dizer algo que foge da minha habilidade de mortal.
Outras frasezinhas que pretendo eliminar é "como isso pode acontecer?!" (cara de espanto) "como fulano permitiu isso?!" (cara de horror) ... e sabe porque? porque todo mundo é feito tão de carne quanto eu. E não é por reconhecer meus limites que eu deixo de lado minhas virtudes, mas acredito que no dia que eu entender que eu sou humana e posso errar vou viver mais em paz comigo mesma, mais relaxada como tantos me pedem para agir.
A coisa que quero com muita garra neste momento, é redescobrir o amor de escrever as coisas como elas são, como eu as vejo e como eu acredito que sejam... não quero mais confabular nada, nem morrer de culpa ou remorso, quero apenas viver, e que seja um dia de cada vez e cada hora com seu encanto ou com sua dor. Experimente fazer o mesmo, entender que é maravilhoso aprender sobre si mesmo.
Um comentário:
Hi, my name is Filipe. How are you? I'm happy to see you writing again. So, let's go.
Gostaria de sugerir dois pontos de vista baseado no seu texto, para que possamos pensar. Um dele é "viver a vida intensamente, aproveitar o máximo da felicidade e do amor enquanto ambos durarem. E mesmo que venha uma decepção amargadora pelo menos vivemos intensamente e valeu a pena enquanto durou". O outro ponto de vista seria "Aproveitar o melhor da vida com cautela, usando sua experiência como base, evitando sofrer desilusões e dores que podem ser evitadas. Porém também aproveitando as coisas boas, claro, mas com o cuidado de não errar denovo."
Daí tu me pergunta: "Filipe, qual o melhor?". Ahhh, se eu te disesse vc nao ia acreditar. Então é melhor q vc veja por si mesma.
E esse negócio sobre errar e acertar, vale a seguinte reflexão: "O certo nada mais é do que o não errado". Quanto mais a gente erra mais a gente aprende e quanto mais a gente aprende melhor a gente vive. Ou seja, enquanto vc estiver errando eh pq vc está no caminho certo. Se vc parar de errar eh pq alguma coisa está errada.
Eh impressão minha ou vc também cria palavras com hífen? Tipo, escrevo-falo-penso. Com a nova regra gramatical ainda tem hífen ou vai ser tudojunto?
Ahh, aqui eu não tenho limite de 1024 caracteres. Aqui eh bem mais feliz =D.
Bjo Laryssa escritora world.
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