sábado, 18 de julho de 2009

Eu duvido que você (não) duvide.

Hoje eu mal tomei café da manhã e já me veio uma consumidora e inadiável vontade de escrever.

Quando ela acordou hoje, naturalmente as seis e cinquenta e cinco da manhã agradeceu a Deus pelos pedreiros não terem chegado ainda e se apressou a arrumar a mala, queria mesmo era voltar a dormir, mas seu namorado ficaria muito chateado com um segundo atraso consecutivo, mas agora quem está atrasado é ele, normal... sabe que ela nem se importa muito com os atrasos dele, ao menos sobra-lhe tempo de acrescentar algo ao visual. Saudade do tempo em que eu ouvia "valeu a pena esperar." (risos).
Pra ela sempre foi difícil entender a sua mãe, quando ela jogava algo no lixo a mãe pegava quase tudo de volta com a desculpa de que teria uma espécie de propósito, isso a irrita tanto! Se ela jogou no lixo é por não queria mais, concorda?! Porque que a outra tinha de ir lá e pegar as coisas e fazer uma confusão. Às vezes ela dá uma geral no guarda roupa e separa umas roupas, das quais ainda gosta muito, para doar. Uma vez um pastor disse a ela que não devemos dá as coisas só porque não as queremos mais. E ela mesma pensa, "eu não gostaria de receber algo que não pode mais ser utilizado, se não serve mais pra nada jogue no lixo então!"
Mas a mãe dela apronta de outras também, talvez as pessoas achem que ela não tem paciência ou que é arrogante, sei lá... não ligo! Também não vou ficar aqui tentando convencer ninguém de um sentimento que é meu e não precisa ser de mais ninguém, afinal... a mãe não é de vocês (risos).
Tem gente que adora bater nas pessoas ou coisas, ou então vai ao shopping fazer compras, ou vai pintar um quadro, ouvir uma música... tudo para aliviar o stress. Mas posso contar um segredo que talvez não seja mais novidade alguma? Eu adoro escrever.
É como uma terapia, quando escrevo as coisas que sinto acabam sendo transferidas pro papel. Na verdade, eu adoro escrever em todos os momentos de minha vida e ela também.
Ultimamente não tem sido muito fácil existir, algumas pessoas lhe disseram que quando se tem vinte anos, "escolhemos as coisas porque nos parecem mais seguras" mas ela ainda tem dezenove e não sabe muito bem se tem escolhido, ultimamente, por paixão ou por segurança. Outro dia deu até vontade de mudar de curso! Ir fazer uma coisa que ela sempre gostou de verdade, e ela sempre adorou: decoração.
Sabe ela quer fazer algo porque é apaixonada por aquilo, sem precisar colar. Enfim. Mas percebi que gosto do que faço, ou pelo me acostumei com a rotina de ter sempre mil coisas pra calcular, e ter de ler como que as nuvens se formam, ou sobre massas de ar, atmosfera, atmosfera, e atmosfera. Gosto da ideia de ser meteorologista, acredito que vou ser feliz com isso, mas isso não me garante que não terei dúvidas de novo. Afinal, quem pode ter certeza de tudo?

Laryssa Galdino

rumo à Pedra Lavrada :)

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